quinta-feira, 25 de janeiro de 2007

Confissões de um blogger

Isto de ser um blogger revela-se por vezes bem mais difícil do que parece. Pelo menos se quisermos ser intelectualmente honestos e não fugir muito ao tema que tomámos como linha condutora de um determinado blog.

Não que a vista do subúrbio não seja pródiga em momentos de potencial interesse para quem perde uns minutos a ler as minhas prosas, mas precisamente porque não quero que sejam apenas mais meia dúzia de frases banais, links para outros sites, vídeos do YouTube e pisca-piscas afins com que a maioria entope os seus respectivos blogs para parecerem muito agitados.

No entanto, a vida do subúrbio é por vezes tão repetitiva, tão pouco interessante que nem merece 2 linhas para a "posteridade" na internet. E talvez seja por isso mesmo que a inspiração para manter vivo este blog não esteja a ser a melhor e isso se reflicta quer nos posts, quer nas visitas. É verdade que também o feedback, sempre importante para qualquer "autor", é diminuto ou quase nulo, mas faço-o por um prazer pessoal em escrever o que vai na alma, quase como uma catarse da maluqueira diária a que somos sujeitos.

Não pretendo ser intelectual ou mudar o mundo (que é uma realidade com que somos confrontados ao longo da vida como a maior mentira de todos os tempos: ninguém muda o mundo sozinho), apenas contribuir para que os poucos que me lêem pelo menos parem 5 minutos e reflictam sobre o que podem mudar nas suas vidas e dos que lhes estão próximos para serem um pouco melhores, quer na relação pessoal, quer na relação com o mundo que os rodeia.

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