sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Piadola de Natal



E QUE TAL ENVIARMOS AS BOAS FESTAS A TODOS OS CONTRIBUINTES DESEJANDO UM PRÓSPERO ANO DE 2012?

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Ahhhh a preguiça...




"The Lazy Song - Bruno Mars" é uma ode bem disposta à preguiça. E como é bom preguiçar no meio da confusão do dia a dia! E a letra prova como é bom gozar a preguiça!

Today I don't feel like doing anything
I just wanna lay in my bed
Don't feel like picking up my phone, so leave a message at the tone
'Cause today I swear I'm not doing anything

I'm gonna kick my feet up then stare at the fan
Turn the TV on, throw my hand in my pants
Nobody's gon' tell me I can't

I'll be lounging on the couch just chilling in my Snuggie
Click to MTV so they can teach me how to dougie
'Cause in my castle I'm the freaking man

Oh yes, I said it, I said it
I said it 'cause I can

Today I don't feel like doing anything
I just wanna lay in my bed
Don't feel like picking up my phone, so leave a message at the tone
'Cause today I swear I'm not doing anything
Nothing at all, nothing at all

Tomorrow I'll wake up, do some shit
Find a really nice girl, have some really nice sex
And she's gonna scream out

This is great
(Oh my god, this is great)

Yeah, I might mess around
And get my college degree
I bet my old man will be so proud of me
But sorry pops, you'll just have to wait

Oh yes, I said it, I said it
I said it 'cause I can

Today I don't feel like doing anything
I just wanna lay in my bed
Don't feel like picking up my phone, so leave a message at the tone
'Cause today I swear I'm not doing anything

No, I ain't gonna comb my hair
'Cause I ain't going anywhere
No, no, no, no, no, no, no, no, no

I'll just strut in my birthday suit
And let everything hang loose
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah, yeah

Oh, today I don't feel like doing anything
I just wanna lay in my bed
Don't feel like picking up my phone, so leave a message at the tone
'Cause today I swear I'm not doing anything

Nothing at all
Nothing at all
Nothing at all

quarta-feira, 20 de julho de 2011

China, a doença do mundo???

Está virado para a realidade brasileira, mas na situação atual, aplica-se perfeitamente também a nós. Para refletirmos e começarmos a agir:
A China do Futuro e o Futuro é Hoje...
A verdade é que agora, tudo o que compramos é Made in China.
........Eis um aviso para o futuro!
Mas quem liga para esse aviso?
Atualmente ....Ninguém !
Agora é só ....aproveitar E APROVEITAR ...!
E depois como será para os nossos filhos ?
JÁ PENSOU COMO FICARÁ A CHINA DO FUTURO?


Luciano Pires é diretor de marketing da Dana e profissional de comunicação


Alguns conhecidos voltaram da China impressionados.
Um determinado produto que o Brasil fabrica em um milhão de unidades, uma só fábrica chinesa produz quarenta milhões...
A qualidade já é equivalente. E a velocidade de reação é impressionante.
Os chineses colocam qualquer produto no mercado em questão de semanas....
Com preços que são uma fração dos praticados aqui.
Uma das fábricas está de mudança para o interior, pois os salários da região onde está instalada estão altos demais: 100 dólares.
Um operário brasileiro equivalente ganha 300 dólares no mínimo que acrescidos de impostos e benefícios representam quase 600 dólares.
Quando comparados com os 100 dólares dos chineses, que recebem praticamente zero benefícios.... estamos perante uma escravatura amarela e alimentando-a...
Horas extraordinárias? Na China...? Esqueça !!!
O pessoal por lá é tão agradecido por ter um emprego que trabalha horas extras sabendo que não vão receber nada por isso...
Atrás dessa "postura" está a grande armadilha chinesa.
Não se trata de uma estratégia comercial, mas sim de uma estratégia de "poder" para ganhar o mercado ocidental .
Os chineses estão tirando proveito da atitude dos 'marqueteiros' ocidentais, que preferem terceirizar a produção ficando apenas com o que ela "agrega de valor": a marca.


Dificilmente você adquire atualmente nas grandes redes comerciais dos Estados Unidos da América um produto "made in USA". É tudo "made in China", com rótulo estadunidense.
As empresas ganham rios de dinheiro comprando dos chineses por centavos e vendendo por centenas de dólares...
Apenas lhes interessa o lucro imediato e a qualquer preço.
Mesmo ao custo do fechamento das suas fábricas e do brutal desemprego. É o que pode-se chamar de "estratégia preçonhenta".
Enquanto os ocidentais terceirizam as táticas e ganham no curto prazo, a China assimila essas táticas, cria unidades produtivas de alta performance, para dominar no longo prazo.
Enquanto as grandes potências mercadológicas que ficam com as marcas, com o design...suas grifes, os chineses estão ficando com a produção, assistindo, estimulando e contribuindo para o desmantelamento dos já poucos parques industriais ocidentais.
Em breve, por exemplo, já não haverá mais fábricas de tênis ou de calçados pelo mundo ocidental. Só haverá na China.
Então, num futuro próximo veremos os produtos chineses aumentando os seus preços, produzindo um "choque da manufatura", como aconteceu com o choque petrolífero nos anos setenta. Aí já será tarde de mais.
Então o mundo perceberá que reerguer as suas fábricas terá um custo proibitivo e irá render-se ao poderio chinês.
Perceberá que alimentou um enorme dragão e acabou refém do mesmo.
Dragão este que aumentará gradativamente seus preços, já que será ele quem ditará as novas leis de mercado, pois será quem manda, pois terá o monopólio da produção .
Sendo ela e apenas ela quem possuirá as fábricas, inventários e empregos é quem vai regular os mercados e não os "preçonhentos".
Iremos, nós e os nossos filhos, netos... assistir a uma inversão das regras do jogo atual que terão nas economias ocidentais o impacto de uma bomba atômica... chinesa.
Nessa altura em que o mundo ocidental acordar será muito tarde.
Nesse dia, os executivos "preçonhentos" olharão tristemente para os esqueletos das suas antigas fábricas, para os técnicos aposentados jogando baralho na praça da esquina, e chorarão sobre as sucatas dos seus parques fabris desmontados..
E então lembrarão, com muita saudade, do tempo em que ganharam dinheiro comprando "balatinho dos esclavos" chineses, vendendo caro suas "marcas- grifes" aos seus conterrâneos.
E então, entristecidos, abrirão suas "marmitas" e almoçarão as suas marcas que já deixaram de ser moda e, por isso, deixaram de ser poderosas pois foram todas copiadas....
REFLITAM E COMECEM A COMPRAR - JÁ - OS PRODUTOS DE FABRICAÇÃO NACIONAL, FOMENTANDO O EMPREGO EM SEU PAÍS, PELA SOBREVIVENCIA DO SEU AMIGO, DO SEU VIZINHO E ATÉ MESMO DA SUA PRÓPRIA... E DE SEUS DESCENDENTES.






Não valorize apenas preço e qualidade!
Valorizem o produto nacional!
Influencie outros a mudarem seus conceitos como consumidor!
Pense num futuro próximo (2 a 5 anos)!

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Diálogo com um jovem à rasca

Diálogo com um jovem à rasca (fonte desconhecida)

- Então, foste à manifestação da geração à rasca?
- Sim, claro.
- Quais foram os teus motivos?
- Acabei o curso e não arranjo emprego.
- E tens respondido a anúncios?
- Na realidade, não. Até porque de verão dá jeito: um gajo vai à praia, às esplanadas, as miúdas são giras e usam pouca roupa. Mas de
inverno é uma chatice. Vê lá que ainda me sobra dinheiro da mesada que os meus pais me dão. Estou aborrecido.
- Bom, mas então porque não respondes a anúncios de emprego?
- Err...
- Certo. Mudando a agulha: felizmente não houve incidentes.
- É verdade, mas houve chatices.
- Então?
- Quando cheguei ao viaduto Duarte Pacheco já havia fila.
- Seguramente gente que ia para as Amoreiras.
- Nada disso. Jovens à rasca como eu. E gente menos jovem. Mas todos à rasca.
- Hum... E estacionaste onde? No parque Eduardo VII?
- Tás doido?! Um Audi TT cabrio dá muito nas vistas e aquela zona é manhosa. Não, tentei arranjar lugar no parque do Marquês. Mas estava cheio.
- Cheio de...?
- De carros de jovens à rasca como eu, claro. Que pergunta!
- E...?
- Estacionei no parque do El Corte Inglés. Pensei que se me despachasse cedo podia ir comprar umas coisinhas à loja gourmet.
- E apanhaste o metro.
- Nada disso. Estava em cima da hora e eu gosto de ser pontual. Apanhei um táxi. Não sem alguma dificuldade, porque havia mais jovens à rasca atrasados.
- Ok. E chegaste à manif.
- Sim, e nem vais acreditar.
- Diz.
- Entrevistaram-me em directo para a televisão.
- Muito bom. O que disseste?
- Que era licenciado e estava no desemprego. Que estava farto de pagar para as reformas dos outros.
- Mas, se nunca trabalhaste, também não descontaste para a segurança social.
- Não? Pois... não sei.
- Deixa-me adivinhar: és licenciado em Estudos Marcianos.
- F***-se! És bruxo, tu?
- Palpite. E então, gritaste muito?
- Nada. Estive o tempo todo ao telemóvel com um amigo que estava na manif do Porto. E enquanto isso ia enviado mensagens para o Facebook e o Twitter pelo iPhone e o Blackberry.
- Mas isso não são aparelhinhos caros para quem está à rasca?
- São as armas da luta. A idade da pedra já lá vai.
- Bem visto.
- Quiriquiri-quiriquiri-qui! Quiriquiri-quiriquiri-qui!
- Calma, rapaz. Portanto despachaste-te cedo e ainda foste à loja gourmet.
- Uma merda! A luta é alegria, de forma que continuámos a lutar Chiado acima, direitos ao Bairro Alto. Felizmente uma amiga, que é muito previdente, tinha reservado mesa.
- Agora os tascos do Bairro aceitam reservas?
- Chamas tasco ao Pap'Açorda?
- Errr... E comeram bem?
- Sim, sim. A luta é cansativa, requer energia. Mas o pior foi o vinho. Aquele cabernet sauvignon escorregava...
- Não me digas que foste conduzir nesse estado.
- Não. Ainda era cedo. Nunca ouviste dizer que a luta continua? E continuou em direcção ao Lux. Fomos de táxi. Quatro em cada um, porque é preciso poupar guito para o verão. Ah... a praia, as esplanadas, as miúdas giras e com pouca roupa...
- Já não vou ao Lux há algum tempo, mas com a crise deve estar meio morto, não?
- Qual quê! Estava à pinha. Muita malta à rasca.
- E daí foste para casa.
- Não. Apanhei um táxi para um hotel. Quatro estrelas, que a vida não está para luxos.
- Bom, és um jovem consciente. Como tinhas bebido e...
- Hã?! Tu passas-te! A verdade é que conheci uma camarada de luta e... bem... sabes como é.
- Resolveram fazer um plenário?
- Quê? Às vezes não te percebo.
- Costuma acontecer. E ficaram de ver-se?
- Ha! Ha! Ha! De ver-se, diz ele. Não estás a ver a cena. De manhã chegámos à conclusão que ela era bloquista e eu voto no Portas. Saiu porta fora. Acho que foi tomar o pequeno-almoço à Versailles.
- Tu tomaste o teu no hotel.
- Sim, mas mandei vir o room service, porque ainda estava meio ressacado.
- Depois pagaste e...
- A crédito, atenção. Com o cartão gold do Barclays.
- ... rumaste a casa.
- Sim, àquela hora a A5 não tinha trânsito. Já não havia malta à rasca a entupir o tráfego.
- Moras onde? Paço d'Arcos? Parede?
- Que horror! Não, não. Moro na Quinta da Marinha, numa casita modesta que os meus pais se vêem à rasca para pagar. Para a próxima levo-os comigo.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Resgatados

E pronto, lá vamos continuar de mão estendida por mais umas gerações, a tentar sobreviver à gente que nos (se) governa. Sou filho da primavera Marcelista, andava quase de fraldas na Revolução dos Cravos e chego aos 40 mergulhado na ditadura da dívida.

Mas só estamos a ter aquilo que merecemos, pelo laxismo e brandos costumes que foram a nossa imagem de marca das últimas décadas. Não tenho ilusões quanto ao buraco em que estamos metidos, nem tenho esperança que consigamos sair dele numa geração.

Triste sina para quem tem filhos/netos como eu, saber que o futuro deles está hipotecado pela inépcia de várias gerações de pais/filhos que alegremente acreditaram na estória da carochinha em que este miseravel quadrado se tornou.

Revolução traz sangue, traz perigos, traz incerteza. Mas o pântano em que estamos mergulhados não traz nada de bom, e tudo aniquila.

Triste sina a de um povo em que a esperança se resume a saber se vamos ou não pagar as dividas, se temos dinheiro para comer, se algum ricaço nos dá uma esmolinha.

A Suburbia vai ainda ficar mais triste, mais dolorosa do que já era. Benvindos a uma nova era, onde a felicidade será uma miragem, a alegria um fugaz relampago e as dificuldades comerão todos os dias à nossa mesa. Até quando conseguiremos aguentar calados? O ruído de fundo está a tornar-se ensurdecedor. Será que isto é a gota de água que fará o balão rebentar e jorrar água gelada nas nossas caras para finalmente acordarmos para a realidade? Para o bem e para o mal, espero que sim. Espero que a partir de agora os valores da seriedade, honestidade, lealdade e solidariedade sejam o novo rumo de um País, uma Sociedade mais acordado!

Acorda, Portugal. O coma pode ser revertido, mas será preciso Força! Sê bem-vindo ao futuro!

terça-feira, 29 de março de 2011

Geração à rasca - Mais uma visão

PARA SER LIDO POR PAIS E FILHOS

Desconheço o autor, mas está bem escrito, com serenidade e inteligência, algo que atualmente não abunda. Sem mais comentários, apenas posso dizer que concordo com a maioria do que abaixo foi escrito, e por isso como pai aos 40 é também um desafio pessoal contrariar muitas das verdades aqui enumeradas.
"Um dia, isto tinha de acontecer.


Existe uma geração à rasca?
Existe mais do que uma! Certamente!


Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.


Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.


A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.


Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.


Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.


Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível, dinheiro no bolso. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.


Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.
Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego.   A vaquinha emagreceu,  secou.


Foi então que os pais ficaram à rasca.


Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música,  bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.


Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.


São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquer_coisa_phones ou i_pads, sempre de última geração.


São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que já ninguém lhes pode dar!


A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.


Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados.


Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento e a duvidosa capacidade operacional.


Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.


Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.


Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras.


Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.


Eis uma geração consumista, insaciável e completamente desorientada.


Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.


Há talento e cultura,  capacidade e competência, solidariedade e inteligência nesta geração?


Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos!


Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).


Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja! que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a
subir na vida.


E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!


Novos e velhos, todos estamos à rasca.


Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.


Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.


A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.


Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam.
Haverá mais triste prova do nosso falhanço?


Pode ser que tudo isto não passe de alarmismo, de um exagero meu, de uma generalização injusta.


Pode ser que nada/ninguém seja assim."

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Adeus, Tio António

O ciclo da vida, com tudo de bom e de mau que lhe está associado fechou-se para mais um ente querido.
Este, como muitos outros portugueses nascidos no tempo da ditadura bafienta, tentou melhor vida fora do País e à custa desse sacrificio conseguiu dar o melhor possivel aos filhos e familia.

Portugal estava certamente no coração, mas as raízes que deixou ficam em França, com a certeza que muitos dos que aqui estão gostariam de ter podido acompanhar de perto estes últimos meses, em que a Vida e sobretudo a Saúde lhe pregaram a partida final.

Que Deus lhe ilumine o caminho daqui para a frente, tal como lhe iluminou toda a vida.
Adeus, Tio António, até breve!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A mensagem para dia 14/Fev...

Cada vez mais se vive na mentira... mas há quem goste!

O original, que apesar de parecer mais um rap comercial, merece alguma atenção à letra...Marshall Mathers no seu melhor, aproveitando a "voz" do momento, Rihanna.



E a paródia à la Rui Unas, que também dava que pensar... mas agora não temos tempo!

Homem falha ao tentar engravidar mulher do vizinho

Não conheço a fonte, mas não haja duvida que é uma estória engraçada, e que é um bom exemplo da maluqueira que se tornou viver em sociedade.

"Um homem que vive na Alemanha foi processado por não conseguir engravidar a mulher do vizinho, depois de ser contratado por 2 mil euros para isso.
Demetrius Soupolos e a mulher, Traute, queriam ter uma criança, mas descobriram que Soupolos não poderia ter filhos. Por isso, decidiram contratar Maus, na esperança que o homem casado e com dois filhos pudesse engravidar Traute.
A informação foi divulgada pela publicação alemã "Bild".
Depois de seis meses e nenhuma gravidez - com uma média de tentativas de três vezes por semana -, Soupolos insistiu para que Maus passasse por exames médicos. Os testes mostraram que o vizinho também é estéril.
Por isso, a mulher de Maus foi obrigada a admitir que as duas crianças não eram dele."

Agora, decida você o que é pior:
1) Contratar alguém para comer sua mulher por seis meses.
2) Ir à justiça cobrar quem comeu sua mulher por seis meses, pelos seus préstimos.
3) Descobrir que você é estéril, enquanto tenta engravidar a mulher do vizinho, recebendo pra isso.
4) Descobrir que os dois filhos que você tem não são seus.
5) Cornear oficialmente o vizinho e descobrir que já foi corno, no mínimo, duas vezes.
6) Ser denunciado ao serviço de proteção ao consumidor, por má qualidade do serviço prestado e propaganda enganosa.
7) Ter que devolver o dinheiro e assumir a cornitude.
8) Todas as anteriores.