quarta-feira, 18 de março de 2009

Reino Unido: Centenas de mortes anormais em hospital público

Reino Unido: Centenas de mortes anormais em hospital público

http://www.diariodigital.pt/news.asp?section_id=62&id_news=378620

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, apresentou hoje as desculpas do governo depois da divulgação de um relatório que denuncia falhas graves num hospital público, que poderão estar na origem de 400 a 1.200 mortes, entre 2005 e 2008.

Diz-se mal da Saúde em geral em Portugal, mas até nos países considerados mais desenvolvidos são cometidas verdadeiras barbaridades nos hospitais públicos ou de capitais públicos. Este problema é cada vez mais generalizado, talvez porque o respeito pela condição humana é cada dia menor, quando em simultâneo mais pessoas tem acesso a prestação de cuidados médicos. Como normalmente não é acompanhado por um crescimento idêntico dos recursos associados a esses mesmos cuidados médicos, a qualidade inevitavelmente sofrerá.

Deveria ser um factor de investimento público básico, mas em simultâneo, poucos são os que podem ou querem pagar o justo preço por esse serviço, o que torna a maioria dos sistemas de saúde autenticos sorvedouros financeiros e de qualidade duvidosa. Para isto mudar teria que haver um investimento público na qualidade dos serviços prestados, mas gerido de uma forma racional, evitando desperdicios mas ao mesmo tempo investindo no desenvolvimento de quadros e tecnologia que permitisse uma autosuficiência cada vez maior nos cuidados de saúde nos diversos países, e sobretudo deixar de haver a opacidade vigente sobre os custos reais dos serviços nacionais de saúde, para que pudesse facilmente escrutinar os abusos que sempre poderão haver quando falamos de dinheiro público.

Não quer isto dizer que seja contra a saúde privada. Apenas considero que os dinheiros públicos deveriam ser mais bem utilizados no apoio aos cuidados de saúde de todos, mesmo que isso implique alguma discriminação (os que podem pagar mais, contribuem mais, mas tem um sistema de qualidade). A situação actual em que os mais ricos pagam mais, mas depois se querem um mínimo de qualidade na prestação de cuidados de saúde tem que recorrer à medicina privada, acaba por ser uma perversão do conceito de igualdade que tanto se apregoa nas sociedades modernas.

segunda-feira, 9 de março de 2009

A Formiga

Uma fábula, ou talvez não...

Todos os dias, a formiga chegava cedinho à oficina e desatava a trabalhar.
Produzia e era feliz.

O gerente, o leão, estranhou que a formiga trabalhasse sem supervisão.
Se ela produzia tanto sem supervisão, melhor seria supervisionada?

Contratou uma barata, que tinha muita experiência como supervisora e fazia belíssimos relatórios. A primeira preocupação da barata foi a de estabelecer um horário para entrada e saída da formiga.

De seguida, a barata precisou de uma secretária para a ajudar a preparar os relatórios e ...
... contratou uma aranha que além do mais, organizava os arquivos e controlava as ligações telefónicas.

O leão ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com índices de produção e análise de tendências, que eram mostrados em reuniões específicas para o efeito.

Foi então que a barata comprou um computador e uma impressora laser e...
... admitiu a mosca para gerir o departamento de informática.

A formiga de produtiva e feliz, passou a lamentar-se com todo aquele universo de papéis e reuniões que lhe consumiam o tempo!

O leão concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga operária trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, cuja primeira medida foi comprar uma carpete e uma cadeira ortopédica para o seu gabinete.

A nova gestora, a cigarra, precisou ainda de computador e de uma assistente (que trouxe do seu anterior emprego) para a ajudar na preparação de um plano estratégico de optimização do trabalho e no controlo do orçamento para ...
a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se mostrava mais enfadada.

Foi nessa altura que a cigarra, convenceu o gerente, o leão, da necessidade de fazer um estudo climático do ambiente.
Ao considerar as disponibilidades, o leão deu-se conta de que a Unidade em que a formiga trabalhava já não rendia como antes; e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico e sugerisse soluções.

A coruja permaneceu três meses nos escritórios e fez um extenso relatório, em vários volumes que concluía : "Há muita gente nesta empresa!".

Adivinhem quem o
leão começou por despedir? A formiga, claro, porque "andava muito desmotivada e aborrecida".

Nota: Os personagens desta fábula são fictícios; qualquer semelhança com a realidade, é pura coincidência . . .

quarta-feira, 4 de março de 2009

Estatísticas há para todos os gostos!

Hoje um colega chamou-me a atenção por brincadeira para uma nota de rodapé do jornal gratuito Metro, e que transcreve abaixo. É uma estatística no mínimo curiosa!


Deixo ao critério de cada um as ilações que queira retirar desta estatística, mas há uma que parece ser bastante óbvia: há muita gente por esse mundo do trabalho fora que não tem nada que fazer ou então não quer fazer nada!

E não me venham dizer que são apenas os homens que são uns malandros, já que envolve 2 pessoas e pela sondagem apenas 1% não gostou ao ponto de fazer queixa...
Mas as estatísticas valem o que valem e há para todos os gostos, mas tinha fiquei com curiosidade para ver os resultados da mesma pergunta mas feita aos homens "Quantos já foram flirtados no trabalho?" Alguém aposta em valores?!? Se alguém descobrir, coloque aqui nos comentários!